quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

HSBC Patrocínio



Na busca pelo patrocínio não vale somente ter uma idéia na cabeça e traduzi-la em papel A4 na esperança de que pontos básicos como apresentação, o que é, quanto custa, o que se oferece e orçamento bastarão para seduzir uma empresa a apoiar seu projeto. Houve um tempo que sim, e não muito longínquo, mas as grandes corporações, principalmente, já não se contentam com o básico – querem mais, muito mais.

Um bom exemplo está publicado no site do HSBC. Na página inicial do Banco clique em Sobre o HSBC e Patrocínio para ver como a vida pode ficar mais fácil através de um formulário. Esta é a nova (e tardia, é bom que se diga) tendência do mercado da cultura quando se trata de patrocínio e é bom estar preparado para atender à demanda de benefícios que as empresas estão exigindo (e não somente para projetos culturais) antes de liberar suas verbas, mesmo as incentivadas.

O que vai se encontrar nesse link é uma ferramenta que obriga o proponente a preencher uma série de questões de interesse direto da empresa e que abrangem quesitos não só de marketing, mas também mercadológicos. No item “Entendendo o Patrocínio”, o Banco fornece uma boa visão do que pensa sobre o assunto. Está escrito lá: “Interagir com clientes nestes ambientes relevantes e de confiança nos ajudará a criar uma preferência e lealdade na hora da escolha e, consequentemente, um aumento em nossos negócios”.

Portanto, se quiser encaminhar um projeto para o HSBC, esteja preparado para responder se sua proposta “inclui um programa de Hospitalidade Corporativa para clientes ou ingressos VIP ou privilégio. Ou que, em caso contrário, será oferecido este serviço como opções adicionais em nossa proposta”. Prepare-se para responder quais são os segmentos-alvo distintos primário, secundário e terciário de seu projeto ou se você tem um plano escrito para proteger o patrocinador contra marketing de emboscada.

Roberto Jordan é gerente de marketing da companhia e gentilmente respondeu a um questionário que elaboramos para que explicasse sobre o formulário dele (do Banco). Entre outras coisas esclarece que “esta ferramenta é muito mais que um formulário; ela traz em seu interior uma profunda inteligência de markerting. Ela segue um chassi padrão, que é adaptado a cada região em que é implantado. Fomos o terceiro país a implantá-lo, após a França e o Canadá. Hoje a ferramenta está em mais de 27 países”.

Segundo Jordan, “a ferramenta, além de nos munir de informações importantes, ajuda o proponente a ter uma visão mais clara das informações necessárias a uma empresa quando analisa um patrocínio. Temos a apresentação de projetos com ideias maravilhosas, mas que não tem sequer uma boa apresentação; as ideias não estão bem alinhadas; não há ideia de abrangência, nem se mostra corretamente as contrapartidas aos patrocinadores e à sociedade. A ferramenta ajuda a corrigir isto”.

Leia mais:
http://www.marketingcultural.com.br/111/marketing2.asp?url=Marketing&sessao=marketing

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